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Predefinição:Info/Biografia Fernão de Magalhães[1]Predefinição:Nota de rodapé (Sabrosa, primavera de Predefinição:DtlinkCebu, Filipinas, Predefinição:Dtlink) foi um navegador português.[2]

Nascido em família nobre, Magalhães era inquieto por natureza: queria ver o mundo e explorá-lo. Em 1506 viajou para as Índias Ocidentais, participando de várias expedições militares nas Molucas, também conhecidas como as Ilhas das Especiarias [3].

A serviço do rei de Espanha, planeou e comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a alcançar a Terra do Fogo no extremo Sul do continente Americano, a atravessar o estreito hoje conhecido como Estreito de Magalhães e a cruzar o Oceano Pacífico, que nomeou. Fernão de Magalhães foi morto em batalha em Cebu, nas Filipinas no curso da expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano até ao regresso em 1522.[4]

Biografia[]

Primeiras viagens[]

Fernão de Magalhães nasceu no norte de Portugal, ca. de 1480. A vila de Sabrosa, a freguesia da Sé do Porto, Vila Nova de Gaia e Ponte da Barca reclamam a sua naturalidade.Predefinição:Nota de rodapé Era filho de Rui de Magalhães e de Inês Vaz Moutinho. Irmão de Duarte de Sousa, Diogo de Sousa, Isabel de Magalhães, Genebra de Magalhães e Aires de Magalhães. Aires de Magalhães, que seguiu uma carreira eclesiástica, recebeu ordens de epístola em 1509 em Braga e, nessa matrícula, seus pais acima nomeados são ditos moradores na Sé do Porto. Seu pai, Rui de Magalhães, foi cavaleiro fidalgo da casa de D. Afonso, conde de Faro, senhor de Aveiro e alcaide mor de Estremoz. Rui de Magalhães terá sido alcaide de Aveiro onde está documentado em 1486. Entre Junho de 1472 e Junho de 1488 está documentado no Porto onde exerce os cargos de juiz ordinário, procurador da câmara e vereador. Foram seus avós maternos Pedro Vaz Moutinho, cidadão do Porto, cidade onde foi vereador, e Inês Gonçalves de Mesquita. Tinha cerca de dez anos quando Magalhães se tornou pagem da corte da Rainha D.Leonor, consorte de D. João II. Casou em Sevilha em Dezembro de 1517 com Beatriz Barbosa, sua parente, filha de Diogo Barbosa e de Maria Caldeira, e teve dois filhos: Rodrigo que faleceu muito novo e Carlos que faleceu ao nascer.

Em Março de 1505, com 25 anos, alistou-se na Armada da Índia, na frota de 22 navios enviada para instalar D. Francisco de Almeida como primeiro vice-rei da Índia. Embora o seu nome não figure nas crônicas, sabe-se que ali permaneceu oito anos, e que esteve em Goa, Cochim e Quíloa. Participou em várias batalhas, incluindo a batalha naval de Cananor em 1506, onde foi ferido, e a decisiva batalha de Diu. Em 1509 partiu com Diogo Lopes de Sequeira na primeira embaixada a Malaca, onde seguia também Francisco Serrão, seu amigo e possivelmente primo.[5] Chegados a Malaca em Setembro, foram vítimas de uma conspiração e a expedição terminou em fuga, na qual Magalhães teve um papel crucial avisando Sequeira e salvando Francisco Serrão que havia desembarcado. Para trás ficaram dezanove prisioneiros. A sua actuação valeu-lhe honras e uma promoção.

Ao serviço do novo governador, Afonso de Albuquerque, participou junto com Serrão na conquista de Malaca em 1511. Após a conquista da cidade os seus caminhos separaram-se: Magalhães promovido, com um rico saque e na companhia de um escravo malaio, regressou. Serrão partiu na primeira expedição enviada às "ilhas das especiarias", nas Molucas. Aí permaneceu e casou com uma mulher de Amboina, tornando-se conselheiro militar do sultão de Ternate (Indonésia). As suas cartas para Magalhães seriam decisivas, que dele obteve informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias. Fernão de Magalhães, após se ausentar sem permissão, perdeu influência. Em serviço em Azamor (Marrocos) foi depois acusado de comércio ilegal com os mouros, com várias das acusações comprovadas cessaram as ofertas de emprego a partir de 15 de Maio de 1514. Mais tarde, em 1515, surgiu uma oferta para membro da tripulação de um navio de Português, mas Magalhães rejeitou-a. Em Lisboa dedicou-se a estudar as mais recentes cartas, investigando uma passagem para o pacífico pelo Atlântico Sul e a possibilidade de as Molucas estarem na zona espanhola definida pelo Tratado de Tordesilhas, em parceria com o cosmógrafo Rui Faleiro.

Viagem de circum-navegação[]

Arquivo:Detail from a map of Ortelius - Magellan's ship Victoria.png

Navio de Magalhães, o Victoria

Armada inicial da expedição de Magalhães, 1519
Navio Tonelagem Tripulação
Trinidad 110 55
San Antonio 120 60
Concepcion 90 45
Victoria 85 42
Santiago 75 32
Total: 234

Em 1517 foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación" da cidade um adepto do projecto que entretanto concebera: dar a Espanha a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano.

Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projecto por parte de Carlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; o cartógrafo de origem portuguesa Diogo Ribeiro que começara a trabalhar para Espanha em 1518, na Casa de Contratación em Sevilha participou no desenvolvimento dos mapas utilizados na viagem. Depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de tripulação, partiram de Sanlúcar de Barrameda em 20 de setembro de 1519. A esquadra tinha cinco navios e uma tripulação total de 234 homens, com cerca de 40 portugueses entre os quais Álvaro de Mesquita, primo co-irmão de Magalhães, Duarte Barbosa, primo da mulher de Magalhães, João Serrão, primo ou irmão de Francisco Serrão e Estevão Gomes. Seguia também Henrique de Malaca.

Antonio Pigafetta, escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a expedição, escreveu um diário completo de toda a viagem, possibilitado pelo fato de Pigafetta ter sido um dos 18 homens a retornar vivo para a Europa. Dessa forma, legou à posteridade um raro e importante registro de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da história.

A armada fez escala nas ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de dezembro ao Rio de Janeiro. Prosseguindo para o sul, atingiram Puerto San Julian à entrada do estreito, na extremidade da atual costa da Argentina, onde o capitão decidiu hibernar. Irrompeu então uma revolta que ele conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de espera, período no qual a "Santiago" foi perdida em uma viagem de reconhecimento, tendo os seus tripulantes conseguido ser resgatados, Magalhães encontrou o estreito que hoje leva seu nome, aprofundando-se nele. Em outra viagem de reconhecimento, outra nau foi perdida, mas desta vez por um motim na "San Antonio" onde a tripulação aprisionou o seu capitão Álvaro de Mesquita, primo de Magalhães, e iniciou uma viagem de volta com o piloto Estêvão Gomes (realmente estes completaram a viagem, espalhando ofensas contra Fernão de Magalhães na Espanha).

Apenas em Novembro a esquadra atravessaria o Estreito, penetrando nas águas do Mar do Sul (assim baptizado por Balboa), e baptizando o oceano em que entravam como «Pacífico» por contraste às dificuldades encontradas no Estreito. Depois de cerca de quatro meses, a fome, a sede e as doenças (principalmente o escorbuto) começaram a dizimar a tripulação. No Pacífico que encontrou as nebulosas que hoje ostenta o seu nome - as nebulosas de Magalhães.

Em março de 1521, alcançaram a ilha de Ladrões no actual arquipélago de Guam, chegando à ilha de Cebu nas atuais ilhas Filipinas em 7 de abril. Imediatamente começaram com os nativos as trocas comerciais; boa parte das grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas. Dias depois, porém, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos na ilha de Mactan, atraído a uma emboscada.

A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de março de 1522. Dois meses depois, seria comandada por Juan Sebastián Elcano.

O regresso[]

Arquivo:Magalhães Elcano Circum-navegação-pt.svg

Mapa da expedição: a vermelho a rota percorrida por Magalhães, a laranja a rota percorrida por Elcano.

Decidiram incendiar a nau Concepción, visto o pequeno número de homens para operá-la, e finalmente conseguiram chegar às Molucas, onde obtiveram seu suprimento de especiarias. Trinidad acabou ali permanecendo para reparos e a "Victoria" voltou sozinha para casa, contornando o Índico pelo sul, a fim de não encontrar navios portugueses. A Trinidad, após os reparos tentou seguir uma rota pelo Pacífico até a América Central, onde poderia contatar os espanhóis e levar sua carga, no entanto acabou tendo de retornar às Molucas onde seus tripulantes foram aprisionados pelos portugueses que haviam chegado. A nau "Victoria" dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, onde alguns homens foram detidos pelos portugueses, alcançando finalmente o porto de S. Lúcar de Barrameda, com apenas 18 homens na tripulação.

Uma única nau tinha completado a circum-navegação do globo ao alcançar Sevilha em 6 de setembro de 1522. Juan Sebastián Elcano, a restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio da frota regressaram decorridos três anos após a partida. A expedição de facto trouxe poucos benefícios financeiros, não tendo a tripulação chegado a receber o pagamento.

Curiosidade: Na época não existia a Linha Internacional de Data, sendo que ao chegarem a Sevilha a tripulação não subtraiu um dos 1081 dias que permaneceram a bordo da expedição. A precariedade das medições não foi suficiente para conter a discussão que seguiu-se sobre a duração da viagem; sugerindo que fosse enviado ao Vaticano uma comissão internacional sobre expedições ao redor da Terra.

Cronologia[]

  • 1480]] - Data provável do nascimento de Fernão de Magalhães no norte de Portugal[6]
  • 1505 - Partiu para a Índia na armada de D. Francisco de Almeida.
  • 1509 - Participou na desastrosa expedição a Malaca de Diogo Lopes de Sequeira; fez grande amizade com Francisco Serrão.
  • 1511 - Participou, sob o comando de Afonso de Albuquerque, na conquista de Malaca.
  • 1513 - Regressou a Lisboa.
  • 1514 - Foi ferido em combate, em Azamor (Marrocos); novamente em Lisboa, D. Manuel recusou-lhe o aumento na tença.
  • 1517 - Dirigiu-se a Sevilha para apresentar a Carlos V o seu plano de alcançar as "Ilhas das Especiarias" pelo Ocidente.
  • 1519 - Iniciou a que foi a primeira viagem de circum-navegação; alcançou a baía da Guanabara.
  • 1520 - Alcançou a foz do Rio da Prata; fez invernada na baía de S. Julião; dominou um motim; atravessou o Estreito e alcançou o Oceano Pacífico.
  • 1521 - Descobriu a Ilha dos Ladrões; descobriu o arquipélago das Filipinas e aí foi morto em combate.
  • 1522 - Juan Sebastián Elcano concluiu a primeira viagem de circum-navegação.

Tripulação[]

Estes 18 homens regressaram a Sevilha no Victoria em 1522:
Nome Posto
Juan Sebastián de Elcano, de Getaria Mestre
Francisco Albo, de Axio Piloto
Miguel de Rodes Piloto
Juan de Acurio, de Bermeo Piloto
António Lombardo (Pigafetta), de Vicenza Supernumerário
Martinho de Judicibus, de Génova (Savona) Chefe de embarcação
Hernando de Bustamante, de Alcántara Marinheiro
Nicolas o Grego, de Nápoles Marinheiro
Miguel Sánchez, de Rodes Marinheiro
Antonio Hernández Colmenero, de Huelva Marinheiro
Francisco Rodrigues, português de Sevilha Marinheiro
Juan Rodríguez, de Huelva Marinheiro
Diego Carmena Marinheiro
Hans de Aachen (João de Aquisgrão) Artilheiro
Juan de Arratia, de Bilbao Marinheiro
Vasco Gómez Gallego o Português, de Baiona Marinheiro
Juan de Santandrés, de Cueto Grumete
Juan de Zubileta, de Barakaldo Pajem - Registado no livro de bordo Juan de Vizcaya com 14 anos de idade.

Apenas quatro homens dos 55 da tripulação original do Trinidad finalmente regressaram a Espanha em 1525.

Predefinição:Notas

Predefinição:Referências

Bibliografia[]

  • ALVES, Francisco M. (Abade de Baçal) – “O grande navegador Fernão de Magalhães” [Colecção de cinco documentos (…) que encontrou em Vila Flor (…) e se lhe afiguram necessários na divulgação pela luz que projectam referente ao grande navegador], in O Instituto, Vol. 68 de Junho de 1921, pp. 65–80
  • ALVES, Francisco M. (Abade de Baçal) – “Fernão de Magalhães e a autenticidade dos testamentos de 1504 e 1580”, in Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Vol. VI, Porto, 1928, pp. 503–509.
  • PIGAFETTA, Antonio. A Primeira Viagem ao Redor do Mundo. Porto Alegre: L&PM, 1986. Coleção Descobertas. Predefinição:ISBN
  • TAVEIRA, António. “Fernão de Magalhães “o do estreito” de Santa Maria da Sé do Porto.” Porto: edição do autor, 2010. Depósito Legal:314545/10
  • [Fernão de Magalhães: Historiador defende naturalidade do navegador em Ponte da Barca (c/FOTOS)] http://aeiou.visao.pt/fernao-de-magalhaes-historiador-defende-naturalidade-do-navegador-em-ponte-da-barca-cfotos=f509634
  • [Ponte da Barca junta especialistas para descobrir onde nasceu navegador Fernão de Magalhães]http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1332882
  • [Fernão de Magalhães: Historiador defende naturalidade do navegador em Ponte da Barca] http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=31876&op=all

Ligações externas[]

Predefinição:Correlatos

Predefinição:Biografias

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  1. Predefinição:Citar web
  2. Predefinição:Citar web
  3. Predefinição:Citar web
  4. Predefinição:Citar web
  5. William J. Bernstein, "A Splendid Exchange: How Trade Shaped the World", p.183-185, Grove Press, 2009, ISBN 0-8021-4416-0
  6. Na Vila de Sabrosa ou na freguesia da Sé da cidade do Porto, em Portugal.
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